segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Menos vinta e sete


Mô.
Não vou ser a versão bonita e jovem da sua mãe.
Vc não merece isso.
Merece examente alguém que seja o oposto dela.
Chega de se submeter as minhas crises,as minhas vontades,ao meu pessimismo.

Chega, Mô, mas chega mesmo!

Desculpe por tudo!


O problema parece muito complexo, mas, na verdade, é bastante simples.
E vou explicá-lo aqui sem maiores dramas, pq já chega.
O problema é que eu sou absolutamente incapaz de ser feliz.

Simples assim.

E pq?

Sei lá, mas existem pessoas que são assim.

Não vou chamar de drama, nem de teatro, pq não é bem isso...

Não se trata de fingimento, pq é o modo como sinto as coisas.
E ponto.

Mas me confesso uma eterna insatisfeita.

É  uma pena, pq essa mocinha me fazer bem feliz...Se dependesse dela.

Mas, no fim das contas, felicidade é uma coisa que tem que vir de dentro de nós mesmos.

E eu DEFINITIVAMENTE, não nasci  com esta glândula.

 Estou condenada!

Não a ser infeliz, mas sim a acabar com qquer felicidade.

Com contestações, advertências e coisas do gênero.

Colocando uma lupa em todas as coisas, esmiuçando cada aspecto das coisas, até finalmente achar a negatividade...E há, sempre há.

Mas também há positividade em tudo.

E é nisto que eu deveria focar.

Era nisso que eu deveria colocar a lupa.

Mas, sei lá, deve ser algo orgânico!

Sei que procuro, procuro, até que acho, e adquiro aquele  ar triunfal de quem se sabia certa desde o ínicio.

Burra, burra, burra...Estrago assim a minha felicidade, a felicidade de quem está perto.

De que vale estar certa?

N
A
D
A...


Enfim...Sempre foi assim, e não sei fazer diferente.

Tenho muita coisa a aprender antes de estar com alguém.  .  .  .  .   .   .