domingo, 31 de janeiro de 2010

Menos vinte e quatro

Tem coisas que JAMAIS deveriam ser ditas para quem a gente ama.

Tem coisas que qdo são ditas, quebram qquer coisa dentro da gente.Um parafusinho pequeno,uma pecinha aparentemente inútil e sem a manor importãncia, mas que depois descobrimos que era a responsável pelo funcionamento de toda uma engrenagem.
E,o pior, esta pecinha não é encontrada facilmente por aí.

Quem já ouviu "Não sei mais o que sinto por você", sabe do que estou falando.
Um dia a pessoa está se desdobrando em atenções, reclamando (Ainda por cima) de sua falta de carinhos e de repente solta essa...

Como não se sentir palhaço?

Já ouvi isso de verdade, e não vou admitir que seja usado em argumentaçãopara me atingir numa briguinha imbecil.

Me mande tomar no cú, me mande para qquer um destes lugares horríveis para onde mandamos as pessoas nestas horas, mas não me diga um absurdo destes!!!!

Não só não conseguiu me atingir (inalcançável e forte que estou), como todo o poder da raiva que lançou sobre mim, voltou para ela mesma.

E agora estou aqui, seca.

Lembrando de um passado distante, quando ouvi estas mesmas palavras e elas me enlouqueceram, nada mais e nada menos.

A gente muda.

Hje me sinto mais centrada, mais equilibrada.

Às vezes isso pode ser ruim.

Até enlouquecedor, para o interlocutor.

Mas é maravilhoso para mim.

Esta clareza de raciocínio, esta frieza ao articular as sentenças, toda esta certeza de quem está agindo com a razão, e não se deixando levar pelo momento.

Deve assustar, concordo...

Mas não justifica certas munições, extremamente baixas.

Valeu, Joice!

Para alguma coisa aquilo tudo tinha que servir!!!

Menos vinte e cinco

Me diga onde o sonho se findou
E como acabamos aqui
Me conte que estrada é essa
Sem boi, sem flor, sem nada.
Me explique porque você já não está em meu caminho
E,por favor, que muro é esse em minha frente?
Está escuro, e de você resto só um perfume.
Saudades do bosque em que um dia sonhamos viver.Esquecemos de regá-lo e ele morreu, virou deserto...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Menos vinte e seis

Em minhas vida, não levo, sou levada.
Não planejo, surpreendo, sou surpreendida.

Apago incêndios e vou colhendo em meu caminho os frutos podres e margos de sementes plantadas às pressas em solo ruim.

Quem posso culpar por este gosto de fel em minha boca?

Quem além de mim mesma?

Será que não é hora de pensar em mim, em meu caminho, em minha felicidade?

Será que não é hora de escolher que frtutos quero saborear, e onde quero plantar a árvore que me dará sombra e conforto?

Sombra e conforto...

Será que um dia terei a dádiva de me aquietar, de pousar meu corpo em uma sombra que me proteja?

Sei que felicidade é algo muito sutil e efêmero, e que é preciso ter os olhos muito atentos para vê-la...

Mas por mais que eu me esforce, só tenho visto injustiça e desepero por onde passo.

E um muro.

Um enorme muro que me impede de ver a estrada que eu deveria estar trilhando.

E não estou.

Mas a semente é minha, levo sempre no bolso.Se plantei errado, problema meu.