Em minhas vida, não levo, sou levada.
Não planejo, surpreendo, sou surpreendida.
Apago incêndios e vou colhendo em meu caminho os frutos podres e margos de sementes plantadas às pressas em solo ruim.
Quem posso culpar por este gosto de fel em minha boca?
Quem além de mim mesma?
Será que não é hora de pensar em mim, em meu caminho, em minha felicidade?
Será que não é hora de escolher que frtutos quero saborear, e onde quero plantar a árvore que me dará sombra e conforto?
Sombra e conforto...
Será que um dia terei a dádiva de me aquietar, de pousar meu corpo em uma sombra que me proteja?
Sei que felicidade é algo muito sutil e efêmero, e que é preciso ter os olhos muito atentos para vê-la...
Mas por mais que eu me esforce, só tenho visto injustiça e desepero por onde passo.
E um muro.
Um enorme muro que me impede de ver a estrada que eu deveria estar trilhando.
E não estou.
Mas a semente é minha, levo sempre no bolso.Se plantei errado, problema meu.
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